Colocar limites e suportar a “ira” e a angústia das crianças não é apenas importante, é fundamental para o desenvolvimento emocional do seu filho.
O que são limites?
Limites são, nada mais nada menos, que o passaporte com o qual uma criança se torna um ser humano capaz de respeitar pessoas e leis. É na frustração dos impulsos que ela vai se transformando em alguém com desejos.
A angústia da frustração não pode ser anestesiada. Ao contrário, a criança deve aprender a lidar com a angústia e com a raiva, assim como qualquer outro sentimento, isso faz parte da vida.
Não é questão de ter estilo, um costume ou uma tradição. Dar limites às crianças é questão de saúde mental e física. E, cada vez mais, vem se tornando uma questão social.
Limite e o desenvolvimento emocional
Limite é a base do desenvolvimento emocional das crianças, condição indispensável para que elas cresçam aptas a conviver, respeitar as pessoas e as leis, e circular em meio à diversidade de rostos, jeitos e ideias.
Ter e sustentar uma postura afetiva, dizendo não quando for necessário, sem justificativas ou negociações, e amparando a garotada na frustração natural que tudo isso causa, continua sendo indispensável e inevitável como sempre, por mais dificuldades que os pais e professores tenham hoje em dia.
É difícil competir com uma cultura da satisfação imediata. É duro negar brinquedinhos e doces se eles estão ali, bem à mão ou em qualquer prateleira. Parece maldade deixar as crianças com vontade, principalmente porque elas reclamam bastante quando não ganham ou não fazem o que querem.
Parece autoritarismo não permitir que passem horas diante da televisão que gostam tanto. Soa como chatice, ditadura, levá-los para o jantar ou para o banho na hora marcada sem aquele “só mais um pouquinho”.
Tudo o que ecoa em volta parece dizer “compre”, “seja legal”, “deixe”, “eles merecem, coitadinhos”. O que as crianças dizem, porém, é outra coisa.
Veja também: O que é imaginação para as crianças?
A marca dos limites na infância
Você sabe o que realmente as crianças querem?
Elas querem apenas que os adultos as ajudem a administrar seus impulsos, e a primeira lição que as crianças tiram dessa história é que não se morre quando os impulsos não são satisfeitos. Esse é um grande aprendizado para a vida!
É isso o que se constrói nas crianças, desde que os adultos mantenham uma postura coerente e afetuosa, que digam não da mesma maneira que dizem sim, que deem colo e carinho quando a revolta aflora, sem julgamento ou repressão.
É o limite acolhedor que permite construir a capacidade de afeto, imprescindível para que as crianças, adolescentes e adultos possam respeitar os outros e a si próprios.
Parece mais trabalhoso agir assim, não é? Mas é bem menos árduo do que consertar os buracos na formação emocional das crianças.
Mas devemos lembrar que a escola é uma colaboradora em todo esse processo, mas quem deve começar a desenvolvê-lo em casa é você!
A DreamKids respeita todos os limites e vontades impostas pelos pais dos nossos alunos, conte com nossa escola para educar seu filho! Veja mais conteúdos como esse em nosso blog.
Vera Regina
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