Algumas pessoas acreditam que crianças não podem desenvolver depressão, mas essa afirmação está completamente errada. A ocorrência de depressão infantil está afetando, cada vez mais, as nossas crianças. Por isso, vamos falar sobre a percepção dos sinais que a criança pode apresentar e como reagir à depressão infantil.
Precisamos esclarecer uma coisa: tristeza e depressão são duas coisas completamente distintas. A principal característica que diferencia essas duas condições é a duração do sentimento. A tristeza dura minutos, horas ou dias. A depressão pode durar meses e até anos sem o tratamento correto.
A tristeza é um sentimento primário do ser humano. Quando a criança aprende a lidar com a tristeza ela passa a assimilar melhor situações como perdas, angústias e sofrimentos ocasionais.
A depressão é uma doença psiquiátrica crônica associada a alteração do humor. Nos quadros de depressão, a tristeza não dá pausa, mesmo que não haja uma causa aparente. Os quadros variam de intensidade e podem ser classificados em três diferentes graus: leves, moderados e graves. Entenda os sinais e veja dicas de como ajudar seu filho.
Sintomas
A faixa etária que mais apresenta o diagnóstico de depressão infantil são as crianças de 6 a 11 anos de idade.
Os sintomas variam de criança para criança, mas existem sinais mais frequentes.
Então, preste atenção:
- Falta de interesse e sinais de retração nas atividades que antes eram as preferidas;
- Insegurança e baixo autoestima;
- Medo excessivo em processos naturais da idade;
- Dores físicas repentinas e sem antecedentes;
- Queda no desempenho escolar;
- Sono agitado;
- Isolamento social.
Se identificar esses sintomas de no seu filho ou outra criança, considere procurar um especialista.
Tratamento
O assunto é sério, mas existem alternativas, viu? O melhor para a criança diagnosticada com depressão é um tratamento especializado. Os responsáveis devem procurar ajuda de profissionais e seguir as suas recomendações.
Depressão é uma doença e precisa ser tratada, independentemente da idade do paciente. O mais importante é ter a mente aberta e passar confiança às crianças. Vocês são as referências e o apoio dos seus filhos!
Escola e a depressão infantil
A escola tem papel essencial no tratamento, afinal seu filho deve passar muito tempo por lá. Caso perceba os sinais, peça ajuda para a professora para reparar no comportamento do seu filho e, se o diagnóstico for confirmado, não deixe de informar a escola.
Além disso, certifique-se de que os profissionais da escola estejam preparados e abertos para trabalhar em conjunto com a sua família na jornada da depressão infantil. Essa parceria será um ótimo apoio para contar em momentos de dificuldade.
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