Bullying na Educação Infantil

Vamos tentar esclarecer um pouco aqui, sobre um tema tão polêmico e atual que está em discussão: O bullying na educação infantil . 

Ele é uma forma precoce de comportamento agressivo entre crianças pequenas, geralmente na faixa de 3 a 6 anos. Embora muitas vezes seja visto como “brincadeira de criança” ou “coisa da idade”, pode ter impactos significativos no desenvolvimento emocional, social e cognitivo da criança envolvida — tanto para quem sofre quanto para quem pratica. 

Exemplos de bullying: agressões físicas (como empurrões, tapas), exclusão intencional de brincadeiras, apelidos pejorativos e zombarias repetitivas. 

Características do bullying na educação infantil: 

  • Agressões verbais e físicas leves: como xingamentos, empurrões, exclusão de brincadeiras ou apelidos pejorativos. 
  • Repetição: o bullying se caracteriza por ações repetidas, e não por um evento isolado. 
  • Desequilíbrio de poder: geralmente, há uma diferença de força, idade, popularidade ou habilidades sociais entre a criança que pratica o bullying e a que sofre. 

Impactos: 

  • Na criança vítima: pode causar ansiedade, baixa autoestima, recusa escolar, distúrbios do sono, regressão no comportamento (como voltar a fazer xixi na cama) e isolamento. 
  • Na criança agressora: se não for orientada, pode consolidar comportamentos violentos, dificuldade de empatia e problemas futuros de convivência social. 
  • Na escola: um ambiente com bullying frequente pode gerar insegurança e prejudicar o processo de aprendizagem para todos. 

O papel da escola e da família: 

  • Educação socioemocional: é essencial trabalhar a empatia, o respeito às diferenças, o autocontrole e a resolução de conflitos. 
  • Observação constante: professores e cuidadores devem estar atentos a sinais de sofrimento ou de comportamentos hostis repetitivos. 
  • Intervenção precoce: conversar com as crianças envolvidas de forma adequada à idade, envolver os pais e orientar comportamentos mais saudáveis. 
  • Ambiente acolhedor: promover inclusão, diálogo e escuta ativa na sala de aula e nos espaços comuns. 

Muito bom enquanto escola e família pensarmos e agirmos com relação ao tema. 

Vera Regina 

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