Todos nascemos com criatividade, a única diferença é o que fazemos com ela.

O processo de criatividade se manifesta claramente nos desenhos infantis, que é o primeiro registro concreto da expressão pessoal. O desenho das crianças é feito de maneira inconsciente, sem a preocupação do que os outros vão pensar. Elas gostam de pintar, desenhar, modelar e construir. Experimentando os diversos materiais, aprende a expressividade direta do traço, a percepção da linha que gera formas, etc. O contato com a arte contribui para desbloquear o processo criativo, proporcionando assim a descoberta das mais variadas formas de expressão.

Por volta de dois anos de idade já são feitos os primeiros rabiscos. Nesta fase, a criança está livre das influências externas. Aos poucos as linhas vão ficando mais controladas, conforme a criança adquire um controle visual sobre elas.

A partir dos quatro anos, surgem as primeiras experiências representativas. O desenho é a oportunidade de a criança organizar suas experiências, convertendo o pensamento em forma de desenho. Portanto, não se deve estabelecer técnicas nem padrões.

Já por volta dos sete anos, a criança está começando a estruturar seus processos mentais de tal forma que pode começar a ver relações com seu ambiente. Ela tende a desenhar sua casa, família, amigos de escola e etc.
Entre os nove e doze anos, a criança deixa de lado a repetição dos mesmos símbolos. Ela adquire autocrítica e também consciência do ambiente natural. Aí, então ela passa a se preocupar com proporções e profundidade.
A Pedagoga Vera Regina Corrêa de Mello, Coordenadora da DreamKids e Especialista em Educação Infantil, Coordenação Pedagógica e Orientação Educacional, reuniu neste post, algumas técnicas importantes que estimulam a criatividade das crianças.

Acompanhe!
A criança pode utilizar fragmentos de objetos, peças de brinquedos estragados e aos mais diversos desperdícios para fazer as suas construções. Este processo as diverte, pois há uma variedade de soluções inesperadas e surpreendentes.

A livre associação de imagens, recortadas de revistas, proporciona a realização de colagens dadaístas e surrealistas. A criança é sensível ao caráter lúdico da colagem, que joga com diversas formas de abordar o real, aprimorando sua capacidade de improvisação e humor.

No mundo virtual, a criança pode encontrar uma infinidade de passatempos. Há jogos, livros e vídeos desenvolvidos especialmente para capturar a atenção dos pequenos e, ainda, aperfeiçoar suas habilidades, como a percepção visual e a coordenação motora

Alguns sites oferecem livrinhos de histórias com imagens grandes e pouco texto, páginas que permitem desenhar e pintar na tela do computador ou que oferecem desenhos para colorir. Existem também vídeos educativos ou animações desenvolvidas para crianças, jogos de encaixe, labirinto, quebra-cabeças de peças grandes etc. Essas atividades, praticadas no computador, tendem a apurar a percepção visual e a orientação espacial. O uso do mouse e a observação da tela também estimulam a coordenação dos olhos e das mãos.

“Num currículo bem estruturado, é necessário pensar no que desenvolvemos com cada atividade. Os profissionais em educação infantil levam isso muito a sério”, ressalta Vera.

Cada atividade deve levar a criança a se motivar e querer fazer cada vez melhor, cada etapa do processo do seu desenvolvimento, seja ele motor, estético, intelectual e muito mais.

“Criatividade é inteligência, divertindo-se.” Albert Einstein

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