“Mau” comportamento nem sempre significa rebeldia

Um mau comportamento da criança deixa em evidência uma emoção que ela, muitas vezes, não sabe expressar. Em outras, seu objetivo é sentir-se querida, amada, aceita e sentir que pertence à família, sentir que o que diz tem importância.

Logo, um mau comportamento não tem por que sempre ser um sinal de rebeldia ou afrontamento. A criança não está nos testando o tempo todo, precisamos entender outros fatores e levar isso em conta.

De fato, a criança é uma grande observadora da realidade, mas tem dificuldades de interpretá-la e realmente discernir os fatos corretamente, estando sempre em constante aprendizado de como se relacionar com as pessoas à sua volta.

Além disso, consegue perceber que seus pais se chateiam, mas quando vivencia essa emoção, não sabe como lidar e a birra é uma das formas de expressar e desafogar suas frustrações.

É importante ter em mente que um mau comportamento é apenas a ponta do iceberg, de um vulcão que pode estar prestes a entrar em erupção. Se desejamos mudar esse comportamento de maneira real, devemos compreender o motivo para poder agir de uma forma que realmente ajude.

Quando a criança se comporta mal, devemos ser capazes de decifrar o código desse comportamento e saber o que há por detrás dele. Que sentimentos e emoções devem ser validados para que consigamos a colaboração dela e, por fim, resolver a situação que está gerando birra.

Portanto, antes mesmo de recursos de correção que intimidam, muitas vezes magoam e até “violentam”, devemos buscar validar as emoções, usando a conexão do olho no olho, da empatia e, juntos, conseguir encontrar as soluções dos problemas.

A empatia com as crianças cria a sensação de segurança, confiança, abertura e proximidade. Gritos, palmadas e castigos nos distanciam e geram medo. Isso vale para pais e professores, pense nisso.

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