Como lidar com o sentimento de medo infantil?

O medo é uma reação involuntária do ser humano, desencadeada pela percepção do perigo real ou imaginário. Podemos sentir medo como proteção em casos de: insegurança, preocupação, ansiedade, fobias, ataques de pânico e ameaças. Entretanto, quando falamos desse sentimento em crianças pequenas, alguns desafios podem surgir no meio do caminho. Por isso, hoje vamos ajudar aos pais a saber como lidar com o medo infantil. 

Assim como nos adultos, esse sentimento é totalmente natural, pois é uma forma de proteção e sobrevivência que a criança desenvolve na busca de segurança e estabilidade. O medo infantil tem fases, alguns inclusive, são comuns em crianças de determinada idade. Veja alguns exemplos: 

• 0-6 meses: medo de barulhos altos; 
• 7-11 meses: pessoas desconhecidas e de altura; 
• 1 ano: medo de que os pais desapareçam; 
• 2 anos: médico, trovões, objetos grandes e criaturas imaginárias; 
• 3-4 anos: medo de palhaços, pessoas fantasiadas, escuro, insetos, monstros e de ficar sozinho; 
• 5 anos: os medos se tornam mais concretos, como de ladrões, de cachorro, de perder os pais ou de se machucar; 
• 7 anos: medo de fantasmas, tempestades, dormir sozinho ou de que algo ruim aconteça com seus pais. 

Ajude seu pequeno a lidar com o medo infantil!  

Enfrentar o medo é um processo de evolução. O apoio dos pais é essencial para as crianças nesse momento. É preciso oferecer segurança, respeitar o momento e medo manifestado por ela.  

Temos algumas dicas de como ajudar as crianças a superarem as fases do medo infantil. Confira: 

• Se a criança for recém nascida procure oferecer os estímulos de maneira suave;
  
• Esteja sempre aberto e disposto a conversar e entender os medos do seu pequeno. Nunca julgue ou subestime. Isso poderá retrair a criança e piorar a situação. O acolhimento é fundamental;
  
• Não incentive o medo. Deixe claro que bicho papão, bruxas e lobo mau são apenas personagens; 
• Mostre que você estará sempre presente para apoiá-la no que for preciso.
• Mostre que é normal sentir medo e que todo mundo tem os seus, inclusive você.  

Caso você perceba mudanças bruscas no comportamento da criança como mudança de humor, perda de interesse nas atividades preferidas ou problemas físicos, pode ser que o medo tenha passado dos limites, logo, o recomendado é que você procure um profissional. 

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