A importância da Primeira Infância: O “Solo Fértil” onde tudo começa

A primeira infância é um “tempo sagrado! O mais importante na vida de um ser humano. É nesse início de vida, dos 0 aos 6/7 anos, que os alicerces do ser humano começam a se formar — afetivamente, cognitivamente, fisicamente e socialmente. Cada palavra, gesto, descoberta e vínculo vivido nessa fase tem o poder de marcar profundamente o modo como essa criança vai enxergar o mundo e a si mesma.

A BNCC, ao tratar da Educação Infantil, reconhece esse período como essencial e propõe uma educação que respeite a criança em sua totalidade. Ela não é um adulto em miniatura. Ela é, desde o nascimento, sujeito de direitos, com voz, desejos, sentimentos, ideias e uma maneira própria de ser, pensar e aprender. 

Segundo a BNCC, a Educação Infantil deve garantir experiências que promovam o direito de conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se. Esses direitos não são apenas palavras bonitas: são guias para uma prática pedagógica que acolhe, escuta e valoriza a criança como protagonista do seu processo de desenvolvimento. 

Cada brincadeira, cada história contada com carinho, cada roda de conversa, cada traço no papel ou corrida no pátio são oportunidades preciosas de aprendizagem. A criança pequena aprende com o corpo, com o afeto, com o olhar do adulto que a acolhe, com o ambiente que a convida a explorar. 

Cuidar da primeira infância é cuidar do futuro. É garantir que cada criança cresça com autoestima, segurança emocional, curiosidade ativa e um profundo sentimento de pertencimento.

Por isso, educar na primeira infância não é apenas ensinar: é construir vínculos, oferecer acolhimento, escutar com o coração e acreditar no poder transformador de um olhar amoroso e atento.

A primeira infância é a semente. Que a gente cuide, com afeto e intenção, para que floresça em amor, em saberes e em humanidade. 

Vera Regina